sábado, 17 de fevereiro de 2018

Chegada

Na 4a feira de cinzas, depois de 40 dias e 15 mil km, cheguei em casa. 


Senti um certo alívio de não ter que arrumar e desarrumar a bagagem e pilotar diariamente centenas de km, mas também senti que a aventura diária da viagem me faria falta. 


Entretanto, como filho pródigo, voltei à casa, exatamente para aqueles que inspiraram a viagem: minha família (que segue crescendo, com Felipe, Clarissa e Amanda). 

Incluo aqui também minha querida família de Curitiba, que acompanhou animada os posts.


O ponto alto da viagem foi ter passado alguns dias com a Sissi naquela que ficará sempre em minha memória: A Patagônia.


Muitos me perguntaram, durante e depois da viagem, porque corri tantos riscos, numa aventura solo de moto tão longa, em regiões tão inóspitas. 

Não tenho a resposta para isso. Mas relembrando o célebre explorador RF Burton, diria que

'...um dos momentos mais elevados de nossas vidas é sair para uma longa jornada pois, nos libertando das amarras do cotidiano, nos sentimos novamente felizes'.

Um grande abraço a todos que acompanharam essa aventura, e até a próxima!


terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

26o Trecho: Cascavel - Londrina

Com muita neblina na estrada, cobri os 400 km entre as duas cidades paranaenses. 

Fiquei hospedado na antiga casa da praia, que meu pai desmontou e remontou na chácara em Cambé. A casa ficou muito aconchegante, refletindo o capricho do nonno.



Almocei na casa de minha querida tia Wania, com Ique e Solange, amigos de infância. 


Botamos os assuntos em dia e planejamos nos rever em Brasília em setembro, no casamento do Leonardo.

25o Trecho: La Plata - Cascavel

Na verdade, foram três trechos, passando por Chajari, Oberá (Arg), e finalmente cruzando a fronteira brasileira, em Fiz do Iguaçu.



Passei a noite em Cascavel, no Paraná, retornando ao Brasil depois de 30 dias no exterior.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

La Plata

Tirei o dia para descansar da moto, e fui caminhar pela bela La Plata. Visitei museus e igrejas que não conhecia da outra viagem, e relaxei um pouco.



A noite, jantei com o amigo Marcelo e sua esposa Gabriela, na cidade de City Bell. Ali também apareceu o colega Pablo Spaletti, coordenador do Programa ISI.


Como manda a tradição, tomamos um bom vinho argentino.

Até a próxima!



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

24o Trecho: Bahia Blanca - La Plata

Deixando para trás a secura patagonica, adentrei a pampa úmida da província de B Aires, chegando a sua joia e capital: La  Plata.


É uma cidade planejada, com belas praças e com o povo nas ruas. 

Na noite em que cheguei, fui tomar uma cerveja com meu querido amigo Marcelo Gavino.


Depois de seis dias na moto, e de um calores 36 graus na estrada, tive um descanso merecido.

Amanhã tem mais de La Plata. Até lá!




terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

23o Trecho: Puerto Madryn - Bahia Blanca

Puerto Madryn foi a última cidade da Patagônia na viagem, já que o rio Colorado, ao sul de B Blanca, é seu limite norte. 


Apesar de ser tecnicamente um deserto, na Patagônia oriental há poucas e raras chuvas, como a que ocorreu na viagem.


Deixando a Patagônia sob chuva, não sei se foi a poeira do vento ou o espirro dos caminhões na estrada, mas meus olhos se encheram d'agua.

Parece que a Patagônia e eu não queríamos nos separar. 



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

22o Trecho: Caleta Olívia - Puerto Madryn

A  Neste trecho havia fortes ventos laterais, tornando-o bastante difícil. Isto foi, entretanto, compensado pela paisagem de altas falésias.


 O frio da Terra do Fogo deu lugar a um calor tropical, e desde ontem tenho caminhado de bermuda e havaianas. 


Enquanto isso, os argentinos se divertem na praia, de mar gelado...

À tarde, visitei as falésias da praia, onde imigrantes galeses se estabeleceram no sec 19. 


Ex mineiros pobres, eles viveram anos em barracos construídos sobre cavernas nas falésias. 


Mais uma vez seguindo as pegadas de Chatwin...